Sexta-feira é sinônimo de música. Uns preferem agito, outros introspecção. NOSGUSTA adora e hoje resolvemos homenagear nossa musa da black music Nina Simone. Com sua voz poderosa e um som visceral, Nina Simone mexe com qualquer um. Aumentem o som e aproveitem a energia da música! Bom final de semana para todos!!!
Obs.: vou publicar nossas duas músicas preferidas
Pianista, cantora e compositora, Eunice Kathleen Waymon, que ficou conhecida como Nina Simone, nasceu em 21 de fevereiro de 1933, em Tyron, North Carolina, Estados Unidos.
O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, a "música do diabo", nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida de seus pais, que eram pastores metodistas. "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua preferida.
Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Juilliard School of Music, em Nova Iorque. Mostrando versatilidade vocal que navegava entre o gospel, soul, blues, jazz e folk, Nina chamou a atenção de vários artistas como George Harrison, Bob Dylan entre outros.
Sua canção “Mississipi Goddam” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingha em 1963.
Nina Simone também se destacou e foi perseguida por ser negra e por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. Seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King.
Casada com um policial nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. Após vários sucessos, Nina sentiu que tinha sido manipulada pelas editoras. Revoltada com a indústria discográfica, show business e racismo, abandonou os EUA em 1974 para as Barbados. Nos anos seguintes viveu na Suiça, Holanda, e por fim, no sul de França (Carry-le-Rouet)
Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethania e seu último show ocorreu em 1997 no Metropolitam. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição.
Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003. Conforme o seu desejo, as suas cinzas foram espalhadas em diferentes países africanos.
Detentora de inúmeros prêmios entre os quais vários Grammys, que mais não foram do que um reconhecimento do seu talento, Nina recebeu ainda um Doutoramento Honoris Causa em Música e Humanidades. Sem dúvida, Nina foi, é e será sempre uma das maiores cantoras e compositoras dos nossos tempos.
2 comentários:
7 de outubro de 2011 às 09:49
Canta muito!!!!
7 de outubro de 2011 às 14:09
NOsgusta, voz lindíssima,Foi uma ótima ideia encerrar a semana com uma música deste nível. Obrigada!! Esther
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